Sobre o evento:
Bem-vindos
Dando continuidade aos quatro Workshops de Metodologias Ativas realizados em 2013, 2014, 2015 e 2018, dois seminários sobre pesquisa em sala de aula (2018 e 2019) e o Encontro de Difusão de Práticas Pedagógicas em 2019, os objetivos deste evento são: 1) divulgar e discutir resultados de pesquisas realizadas em sala de aula, em escolas e universidades, 2) discutir como o conhecimento científico pode ser aplicado ao processo ensino – aprendizagem, contribuindo para o seu aprimoramento no ensino básico e superior, e 3) proporcionar atualização e capacitação de professores e futuros professores (graduandos e pós-graduandos) em Metodologias Ativas de Ensino e Avaliação da aprendizagem. Na edição de 2020, unimos 3 eventos e ampliamos a duração do workshop em 1 dia, para otimização dos recursos financeiros, e para ampliar os objetivos os workshops anteriores, associando pesquisa em ensino e formação em docência. A estrutura do evento contará com oficinas, mesas redondas e sessões de apresentação de pôsteres.
Será remarcado para período de férias das escolas de Ensino Fundamental e Básico, conforme calendários escolares a serem definidos após controle da pandemia. As pessoas já inscritas poderão optar pela devolução da taxa de inscrição ou utilização do valor pago para a data futura - favor aguardar email.

Normas de Submissão de trabalhos
Normas para submissão de trabalho:
- O resumo deve ser enviado em arquivo pdf, tamanho A4, margens de 3 cm.
- O título, em negrito, deverá ser centralizado, somente com a primeira letra maiúscula.
- Abaixo do título, indicar o nome completo dos autores, seguidos da afiliação.
- O texto do resumo deve conter até 3.000 caracteres com espaço simples, em espaço simples, letra Calibri, tamanho 12.
- O resumo deverá ser elaborado, em texto contínuo, com informações contendo objetivo / metodologia / resultados e breve discussão e fonte de financiamento (se houver), conforme modelo anexo. Não incluir referências, figuras e tabela.
Critérios para seleção dos trabalhos a serem apresentados:
- Adequação do trabalho aos eixos temáticos do evento: processo ensino-aprendizagem, metodologias de ensino, avaliação da aprendizagem, formação docente.
- Somente serão aceitos trabalhos que apresentem a descrição de estudo científico, com fundamentação teórica, objetivos definidos, metodologia adequada aos objetivos propostos, descrição da metodologia e resultados, e correta interpretação dos resultados obtidos.
- Como o evento trata de pesquisa em ensino, não serão aceitos trabalhos que apresentem relatos de experiência somente.
Até 20/06/2020 serão divulgados, via email, os trabalhos aceitos, com as informações para confecção do pôster.
Programação
Dia 22 - Quarta-Feira
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8h30 – 9h00: Entrega de material
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9h00 – 9h20: Abertura
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9h20 – 10h30: Conferência Práticas pedagógicas inovadoras: Pressupostos epistemológicos e pedagógicos. Profa. Dra. Maria Isabel Cunha (UNISINOS)
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10h30 - 11h00: Coffee break
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11h00 – 12h00: Discussão sobre Conferência - Profa. Dra. Maria Isabel Cunha
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14h00 - 16h30: Mesa redonda: Processo ensino – aprendizagem
- Profa. Dra. Pamela Mello-Carpes (UNIPAMPA): Como o entendimento da neurobiologia da aprendizagem pode qualificar as escolhas metodológicas docentes.
- Profa. Dra. Soely Polydoro (UNICAMP): Autorregulação da aprendizagem como intencionalidade docente.
- Profa. Dra. Maria Antonia de Azevedo (UNESP): Avaliar imerso na ação metodológica dialética.
- Profa. Dra. Maria Isabel Cunha (UNISINOS)
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16h30 – 18h00: Coffee break e Sessão de pôster
Dia 23 - Quinta-Feira
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8h00 – 10h00: Oficinas 1, 2, 3
- 1. A problematização como estratégia de ensino em sala de aula – Profa. Dra. Vânia Galindo Massabni, ESALQ - USP
- 2. Ensino de Biologia com jogos educacionais, aprendizagem colaborativa e avaliação formativa – Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes – FOP UNICAMP
- 3. O uso de smartphones em sala de aula como ferramenta para o ensino ativo – Profa. Dra. Kelly C. G. Luchi, UNIP - Campinas
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10h15 – 12h15: Oficinas 4, 5, 6
- 4. Jogo educacional “Guerra dos Patógenos” – Profas. Dras. Katia Cristina P. O. Santos e Erika Suzuki, UNIFESP.
- 5. Construindo raciocínio lógico sobre os mecanismos de controle da taxa de filtração glomerular (Fisiologia) - Profa. Dra. Michelle Franz M.B. Leite.
- 6. Recursos tecnológicos no ambiente escolar - Profa. Dra. Tatitiâny Kárita, ESALQ - USP
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13h45 - 16h30: Mesa redonda: Formação docente
- Profa. Dra. Elena Billig Mello (UNIPAMPA): Formação docente no ensino básico e superior.
- Profa. Dra. Eliana Martorano Amaral (PRG -UNICAMP): Ações institucionais para promover a formação docente.
- Profa. Dra. Marilena Rosalen (UNIFESP): Formando professores na UNIFESP
- Profa. Dra. Érica Maria Granjeiro (UEFS): NUPEECBio - UEFS, a formação docente por meio de uma comunidade de aprendizagem, com foco no ensino in terdisciplinar e interprofissional.
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16h30 – 18h00: Coffee break e Sessão de pôster
Dia 24 - Sexta-Feira
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8h00 – 10h00: Oficinas 7, 8, 9
- 7. Mudanças no ensino superior: uma proposta de aprendizagem baseada em equipes (TBL) - Profa. Dra. Marianne Spalding, UNESP – S. J. Campos
- 8. Paródias musicais como estratégia de ensino: é possível aprender se divertindo? – Profa. Dra. Lucila Ludmila Paula Gutierrez - UFCSPA
- 9. Elaboração de Provas (Avaliações) Integradas – Prof. Dr. Luis Henrique Montrezor, UNIARA
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10h00 – 10h15: Coffee break
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10h15 – 12h15: Oficinas 10, 11, 12
- 10. Uso de maquetes no ensino – Prof. Paulo Montenegro, UFPB
- 11. Pesquisa como estratégia de ensino – Profa. Dra. Érica Maria Granjeiro, UEFS
- 12. Jigsaw - promovendo a aprendizagem colaborativa – Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes, FOP - UNICAMP
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14h00 - 16h30: Mesa redonda: Pesquisa em Sala de Aula
- Profa. Dra. Vânia Galindo Massabni (ESALQ - USP): Atividades práticas e metodologias ativas na transformação do espaço escolar.
- Profa. Dra. Taitiâny Kárita (ESALQ - USP): Investigações sobre o Ensino de Ciências e Biologia nas escolas públicas do município de Piracicaba/SP.
- Profa. Dra. Fernanda K Marcondes (FOP-UNICAMP): Estratégias ativas de ensino e avaliação formativa: efeitos sobre o aprendizado, nível de ansiedade e estresse do aluno.
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16h30 – 17h30: Coffee break e Sessão de pôster
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18h00: Premiação de trabalhos e encerramento
Oficinas
Dia 22 - Quarta-Feira
- 8h00 – 10h00
- Oficina 1 A problematização como estratégia de ensino em sala de aula – Profa. Dra. Vânia Galindo Massabni, ESALQ - USP
Esta oficina será dividida em duas partes. Parte 1: Introdução: embasamento pedagógico das propostas que tem como enfoque a resolução de problemas para o ensino, tanto na educação básica como na universidade. O papel do aluno, do conteúdo e do docente serão especificados. Será apresentado um breve histórico, desde a Didática, a qual tem continuidade com os conhecimentos sobre a construção de conhecimentos na mente, com base Psicologia e suas vertentes em autores como Piaget, Vigotsky e Wallon que propõem, embora com diferenças intrínsecas às teorias, as ações mentais como fundamento da aquisição de conhecimento. A ênfase será no cognitivismo e no ensino de Ciências, com valorização de atividades didáticas que proponham ações de dedução, comparação, análise e outras em aula, que são capacidades operatórias implicadas na resolução de problemas, bem como o trabalho em grupo e cooperação. A memória será discutida enquanto base da abordagem tradicional e questionamentos quanto ao ensino fundado apenas na problematização acrítica, sem considerar os aspectos contextuais e culturais da escola. Neste sentido, também serão agregados conhecimentos atuais de currículo, que requerem abordagens problematizadoras para a formação integral e para a cidadania e as tecnologias. Parte 2: Prática: Os participantes, em grupo, receberam caixas-supresa com material para preparar uma aula a partir deles e que deve iniciar uma sequencia didática na qual os 5 pontos do Arco de Maguerez serão trabalhados. O material recebido é de objetos variados, como folhas de árvores, CDs usados, mouse de computador, conchas, insetos ou outros. Um caminho metodológico com desafios será iniciado, culminando na aplicação à realidade, que visa a formação comprometida socialmente para a resolução do problema. Será oferecido material de apoio aos participantes.
- Oficina 2 Ensino de Biologia com jogos educacionais, aprendizagem colaborativa e avaliação formativa – Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes – FOP UNICAMP
Nesta oficina os participantes realizarão uma atividade com jogos educacionais desenvolvidos para o ensino de Biologia, que podem ser adaptados para outras áreas do conhecimento. A atividade envolve aprendizagem colaborativa, possibilitando o desenvolvimento de habilidades de comunicação e argumentação. Serão apresentados resultados de pesquisa, demonstrando como esta estratégia fornece feedbacks aos alunos durante o processo ensino-aprendizagem, promovendo aprendizagem significativa.
- Oficina 3 O uso de smartphones em sala de aula como ferramenta para o ensino ativo – Profa. Dra. Kelly C. G. Luchi, UNIP - Campinas
Visto que estratégias de ensino ativo estão relacionadas à melhor qualidade do processo ensino-aprendizagem, aumento da autonomia dos estudantes universitários, permitindo melhor desempenho e maior raciocínio crítico, o objetivo do presente workshop é apresentar como o smartphone com acesso à internet pode ser uma excelente ferramenta de ensino ativo para ser utilizado em qualquer momento do processo ensino-aprendizagem, permitindo atividades antes, durante e após as aulas. Serão apresentados aplicativos gratuitos disponíveis para download em diferentes smartphones e estratégias que possam ser utilizadas juntamente com a utilização dos aplicativos. Os participantes do workshop irão vivenciar atividades com os smartphones, bem como compartilhar conhecimentos sobre o assunto. Duas ferramentas utilizadas para a dinâmica serão o Socrative e o Kahoot, que são softwares gratuitos que funcionam baseados na internet e são considerados multiplataforma, ou seja, funcionam em diversos tipos de sistemas operacionais, inclusive em dispositivos móveis. Funcionam como um sistema de resposta inteligente que permite que os professores conectem a sala por meio de uma série de exercícios e permite acompanhar o desempenho dos alunos em tempo real, com possibilidades de feedback imediato. Ambos oferecem aos professores a oportunidade de criar questionários, pesquisas e discussões que envolvam alunos a participar de atividades no formato de jogos, com possibilidades de ser competitivo ou não, no processo ensino aprendizagem.
Dia 23 - Quinta-Feira
- 10h15 – 12h00:>
- Oficina 4 Jogo educacional “Guerra dos Patógenos” – Profas. Dras. Katia Cristina P. O. Santos e Erika Suzuki, UNIFESP
Guerra dos Patógenos é um jogo de tabuleiro, desenvolvido pela equipe do projeto de extensão Patógenos em jogo, que visa ensinar /revisar a relação transmissão-profilaxia de 30 doenças parasitárias/parasitas distintos. Por meio de batalhas emocionante entre os jogadores, utilizando as cartas dos parasitas e cartas de ação (que contém as medidas profiláticas e afilaticas), promove-se uma forma eficiente de edutainment para a educação em saúde.
- Oficina 5 Construindo raciocínio lógico sobre os mecanismos de controle da taxa de filtração glomerular (Fisiologia) - Profa. Dra. Michelle Franz M.B. Leite
Nesta oficina será realizada atividade, em grupo, com o uso de um jogo educacional sobre fisiologia renal, no qual os participantes são convidados a utilizar as peças fornecidas para demonstrar como ocorre a fase inicial da formação da urina nos néfrons. Em seguida, são propostas questões para discussão, envolvendo a aplicação de conceitos na resolução de problemas referentes a alterações na taxa de filtração glomerular.
- Oficina 6 Recursos tecnológicos no ambiente escolar - Profa. Dra. Tatitiâny Kárita, ESALQ - USP
A importância de modernizar o ensino e trazer para a sala de aula os recursos tecnológicos presentes no cotidiano da sociedade em geral não é uma discussão recente. No entanto, os professores ainda buscam formas de incorporar pedagogicamente as tecnologias ao seu fazer didático, e se o computador não irá substituir o professor, um professor que domine as tecnologias poderá, facilmente, substituir aquele que não domina. Assim, recursos já produzidos e testados serão apresentados nessa oficina tais como: MentiMeter, Plickers, Jogos, Simulações, a partir de atividades práticas para que os participantes possam testar e analisar a aplicação e as possíveis contribuições dos recursos tecnológicos apresentados para as aulas que ministram. A oficina, portanto, envolverá atividades práticas e discussões sobre os recursos tecnológicos no ambiente escolar.
Dia 24 - Sexta-Feira
- 8h00 – 10h00
- Oficina 7 Mudanças no ensino superior: uma proposta de aprendizagem baseada em equipes (TBL) - Profa. Dra. Marianne Spalding, UNESP – S. J. Campos
Novas possibilidades para a prática docente têm sido discutidas e propostas a partir de reflexões acerca das mudanças na sociedade e da eminente necessidade de aprimorar e adequar o processo de ensino e aprendizagem. O TBL, do inglês Team based learning, ou aprendizagem baseada em equipes é uma estratégia pedagógica que tem por objetivo promover uma participação mais ativa dos estudantes, desenvolvendo habilidades de colaboração por meio de equipes de aprendizagem com tarefas de preparação e aplicação de conceitos, feedback constante e avaliação entre os pares. Nesta oficina será proposta uma vivência prática dessa estratégia educacional e ao final o participante deverá ser capaz de planejar a aplicação de tal estratégia.
- Oficina 8 Paródias musicais como estratégia de ensino: é possível aprender se divertindo? – Profa. Dra. Lucila Ludmila Paula Gutierrez - UFCSPA
Nesta oficina será apresentada a proposta de elaboração de paródias musicais como um recurso pedagógico utilizado no ensino de Fisiologia Humana, que pode ser adaptado para outras áreas e níveis de ensino. Serão também apresentados resultados de pesquisa obtidos com o uso desta estratégia de ensino-aprendizagem.
- Oficina 9 Elaboração de Avaliações Integradas – Prof. Dr. Luis Henrique Montrezor, UNIARA
O principal objetivo da oficina será compartilhar com os participantes a experiência do facilitador no Curso de Medicina da UNIARA, especificamente para os 3 primeiros semestres do Curso, em relação a elaboração de avaliações. Os participantes serão estimulados a trabalhar em grupos, elaborar dois tipos de avaliações baseando-se em casos clínicos encontrados na literatura médica, principalmente relatos de casos. Os grupos serão orientados a trabalhar o caso clínico para integrar diversos conteúdos de Fisiologia (e, se possível, outras disciplinas da Área Básica, de acordo com as áreas de conhecimentos dos participantes) de forma que os alunos sejam obrigados a ler o caso para responder todas as questões elaboradas. A Oficina será organizada em 3 etapas: 1) Apresentação rápida sobre o contexto, os objetivos e a dinâmica; 2) Os participantes serão divididos em grupos para elaboração das avaliações; 3) Discussão final sobre o material elaborado pelos grupos e sobre a percepção dos participantes sobre a Oficina.
- 10h15 – 12h15
- Uso de maquetes no ensino – Prof. Paulo Montenegro, UFPB
Nesta oficina serão apresentados modelos na forma de maquetes que podem ser utilizados no ensino de temas de Biologia.
- Pesquisa como estratégia de ensino – Profa. Dra. Érica Maria Granjeiro, UEFS
Nesta oficina os participantes, divididos em grupos, serão convidados a elaborar uma pergunta para investigação e definir a metodologia a ser utilizada para respondê-la, vivenciando fases de uma pesquisa científica, como um recurso para o ensino de diferentes temas. Serão também apresentados resultados de pesquisa referentes à percepção dos alunos sobre esta estratégia de ensino.
- Jigsaw - promovendo a aprendizagem colaborativa – Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes, FOP - UNICAMP
A proposta desta oficina é realizar uma atividade prática demonstrando como a estratégia de Jigsaw pode ser usada para trabalhos em grupo, em diferentes níveis educacionais. Os grupos serão formados e deverão responder questões em conjunto. Em seguida, cada grupo será dividido e novos grupos serão formados para discussão de uma das questões somente. Neste segundo grupo, cada membro apresentará a resposta de seu grupo original. Por meio de discussão, estas respostas serão complementadas, corrigidas. Numa terceira etapa, os participantes retornarão a seus grupos originais, para discussão final de todas as questões, com as complementações e correções recebidas dos outros grupos. Trata-se de uma estratégia dinâmica que favorece o aprendizado em pares e promove participação ativa dos estudantes.
Dia 22 - Quarta-Feira
- 8h00 – 10h00
- Oficina 1 A problematização como estratégia de ensino em sala de aula – Profa. Dra. Vânia Galindo Massabni, ESALQ - USP
- Oficina 2 Ensino de Biologia com jogos educacionais, aprendizagem colaborativa e avaliação formativa – Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes – FOP UNICAMP
- Oficina 3 O uso de smartphones em sala de aula como ferramenta para o ensino ativo – Profa. Dra. Kelly C. G. Luchi, UNIP - Campinas
Esta oficina será dividida em duas partes. Parte 1: Introdução: embasamento pedagógico das propostas que tem como enfoque a resolução de problemas para o ensino, tanto na educação básica como na universidade. O papel do aluno, do conteúdo e do docente serão especificados. Será apresentado um breve histórico, desde a Didática, a qual tem continuidade com os conhecimentos sobre a construção de conhecimentos na mente, com base Psicologia e suas vertentes em autores como Piaget, Vigotsky e Wallon que propõem, embora com diferenças intrínsecas às teorias, as ações mentais como fundamento da aquisição de conhecimento. A ênfase será no cognitivismo e no ensino de Ciências, com valorização de atividades didáticas que proponham ações de dedução, comparação, análise e outras em aula, que são capacidades operatórias implicadas na resolução de problemas, bem como o trabalho em grupo e cooperação. A memória será discutida enquanto base da abordagem tradicional e questionamentos quanto ao ensino fundado apenas na problematização acrítica, sem considerar os aspectos contextuais e culturais da escola. Neste sentido, também serão agregados conhecimentos atuais de currículo, que requerem abordagens problematizadoras para a formação integral e para a cidadania e as tecnologias. Parte 2: Prática: Os participantes, em grupo, receberam caixas-supresa com material para preparar uma aula a partir deles e que deve iniciar uma sequencia didática na qual os 5 pontos do Arco de Maguerez serão trabalhados. O material recebido é de objetos variados, como folhas de árvores, CDs usados, mouse de computador, conchas, insetos ou outros. Um caminho metodológico com desafios será iniciado, culminando na aplicação à realidade, que visa a formação comprometida socialmente para a resolução do problema. Será oferecido material de apoio aos participantes.
Nesta oficina os participantes realizarão uma atividade com jogos educacionais desenvolvidos para o ensino de Biologia, que podem ser adaptados para outras áreas do conhecimento. A atividade envolve aprendizagem colaborativa, possibilitando o desenvolvimento de habilidades de comunicação e argumentação. Serão apresentados resultados de pesquisa, demonstrando como esta estratégia fornece feedbacks aos alunos durante o processo ensino-aprendizagem, promovendo aprendizagem significativa.
Visto que estratégias de ensino ativo estão relacionadas à melhor qualidade do processo ensino-aprendizagem, aumento da autonomia dos estudantes universitários, permitindo melhor desempenho e maior raciocínio crítico, o objetivo do presente workshop é apresentar como o smartphone com acesso à internet pode ser uma excelente ferramenta de ensino ativo para ser utilizado em qualquer momento do processo ensino-aprendizagem, permitindo atividades antes, durante e após as aulas. Serão apresentados aplicativos gratuitos disponíveis para download em diferentes smartphones e estratégias que possam ser utilizadas juntamente com a utilização dos aplicativos. Os participantes do workshop irão vivenciar atividades com os smartphones, bem como compartilhar conhecimentos sobre o assunto. Duas ferramentas utilizadas para a dinâmica serão o Socrative e o Kahoot, que são softwares gratuitos que funcionam baseados na internet e são considerados multiplataforma, ou seja, funcionam em diversos tipos de sistemas operacionais, inclusive em dispositivos móveis. Funcionam como um sistema de resposta inteligente que permite que os professores conectem a sala por meio de uma série de exercícios e permite acompanhar o desempenho dos alunos em tempo real, com possibilidades de feedback imediato. Ambos oferecem aos professores a oportunidade de criar questionários, pesquisas e discussões que envolvam alunos a participar de atividades no formato de jogos, com possibilidades de ser competitivo ou não, no processo ensino aprendizagem.
Dia 23 - Quinta-Feira
- 10h15 – 12h00:>
- Oficina 4 Jogo educacional “Guerra dos Patógenos” – Profas. Dras. Katia Cristina P. O. Santos e Erika Suzuki, UNIFESP
- Oficina 5 Construindo raciocínio lógico sobre os mecanismos de controle da taxa de filtração glomerular (Fisiologia) - Profa. Dra. Michelle Franz M.B. Leite
- Oficina 6 Recursos tecnológicos no ambiente escolar - Profa. Dra. Tatitiâny Kárita, ESALQ - USP
Guerra dos Patógenos é um jogo de tabuleiro, desenvolvido pela equipe do projeto de extensão Patógenos em jogo, que visa ensinar /revisar a relação transmissão-profilaxia de 30 doenças parasitárias/parasitas distintos. Por meio de batalhas emocionante entre os jogadores, utilizando as cartas dos parasitas e cartas de ação (que contém as medidas profiláticas e afilaticas), promove-se uma forma eficiente de edutainment para a educação em saúde.
Nesta oficina será realizada atividade, em grupo, com o uso de um jogo educacional sobre fisiologia renal, no qual os participantes são convidados a utilizar as peças fornecidas para demonstrar como ocorre a fase inicial da formação da urina nos néfrons. Em seguida, são propostas questões para discussão, envolvendo a aplicação de conceitos na resolução de problemas referentes a alterações na taxa de filtração glomerular.
A importância de modernizar o ensino e trazer para a sala de aula os recursos tecnológicos presentes no cotidiano da sociedade em geral não é uma discussão recente. No entanto, os professores ainda buscam formas de incorporar pedagogicamente as tecnologias ao seu fazer didático, e se o computador não irá substituir o professor, um professor que domine as tecnologias poderá, facilmente, substituir aquele que não domina. Assim, recursos já produzidos e testados serão apresentados nessa oficina tais como: MentiMeter, Plickers, Jogos, Simulações, a partir de atividades práticas para que os participantes possam testar e analisar a aplicação e as possíveis contribuições dos recursos tecnológicos apresentados para as aulas que ministram. A oficina, portanto, envolverá atividades práticas e discussões sobre os recursos tecnológicos no ambiente escolar.
Dia 24 - Sexta-Feira
- 8h00 – 10h00
- Oficina 7 Mudanças no ensino superior: uma proposta de aprendizagem baseada em equipes (TBL) - Profa. Dra. Marianne Spalding, UNESP – S. J. Campos
- Oficina 8 Paródias musicais como estratégia de ensino: é possível aprender se divertindo? – Profa. Dra. Lucila Ludmila Paula Gutierrez - UFCSPA
- Oficina 9 Elaboração de Avaliações Integradas – Prof. Dr. Luis Henrique Montrezor, UNIARA
- 10h15 – 12h15
- Uso de maquetes no ensino – Prof. Paulo Montenegro, UFPB
- Pesquisa como estratégia de ensino – Profa. Dra. Érica Maria Granjeiro, UEFS
- Jigsaw - promovendo a aprendizagem colaborativa – Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes, FOP - UNICAMP
Novas possibilidades para a prática docente têm sido discutidas e propostas a partir de reflexões acerca das mudanças na sociedade e da eminente necessidade de aprimorar e adequar o processo de ensino e aprendizagem. O TBL, do inglês Team based learning, ou aprendizagem baseada em equipes é uma estratégia pedagógica que tem por objetivo promover uma participação mais ativa dos estudantes, desenvolvendo habilidades de colaboração por meio de equipes de aprendizagem com tarefas de preparação e aplicação de conceitos, feedback constante e avaliação entre os pares. Nesta oficina será proposta uma vivência prática dessa estratégia educacional e ao final o participante deverá ser capaz de planejar a aplicação de tal estratégia.
Nesta oficina será apresentada a proposta de elaboração de paródias musicais como um recurso pedagógico utilizado no ensino de Fisiologia Humana, que pode ser adaptado para outras áreas e níveis de ensino. Serão também apresentados resultados de pesquisa obtidos com o uso desta estratégia de ensino-aprendizagem.
O principal objetivo da oficina será compartilhar com os participantes a experiência do facilitador no Curso de Medicina da UNIARA, especificamente para os 3 primeiros semestres do Curso, em relação a elaboração de avaliações. Os participantes serão estimulados a trabalhar em grupos, elaborar dois tipos de avaliações baseando-se em casos clínicos encontrados na literatura médica, principalmente relatos de casos. Os grupos serão orientados a trabalhar o caso clínico para integrar diversos conteúdos de Fisiologia (e, se possível, outras disciplinas da Área Básica, de acordo com as áreas de conhecimentos dos participantes) de forma que os alunos sejam obrigados a ler o caso para responder todas as questões elaboradas. A Oficina será organizada em 3 etapas: 1) Apresentação rápida sobre o contexto, os objetivos e a dinâmica; 2) Os participantes serão divididos em grupos para elaboração das avaliações; 3) Discussão final sobre o material elaborado pelos grupos e sobre a percepção dos participantes sobre a Oficina.
Nesta oficina serão apresentados modelos na forma de maquetes que podem ser utilizados no ensino de temas de Biologia.
Nesta oficina os participantes, divididos em grupos, serão convidados a elaborar uma pergunta para investigação e definir a metodologia a ser utilizada para respondê-la, vivenciando fases de uma pesquisa científica, como um recurso para o ensino de diferentes temas. Serão também apresentados resultados de pesquisa referentes à percepção dos alunos sobre esta estratégia de ensino.
A proposta desta oficina é realizar uma atividade prática demonstrando como a estratégia de Jigsaw pode ser usada para trabalhos em grupo, em diferentes níveis educacionais. Os grupos serão formados e deverão responder questões em conjunto. Em seguida, cada grupo será dividido e novos grupos serão formados para discussão de uma das questões somente. Neste segundo grupo, cada membro apresentará a resposta de seu grupo original. Por meio de discussão, estas respostas serão complementadas, corrigidas. Numa terceira etapa, os participantes retornarão a seus grupos originais, para discussão final de todas as questões, com as complementações e correções recebidas dos outros grupos. Trata-se de uma estratégia dinâmica que favorece o aprendizado em pares e promove participação ativa dos estudantes.
COMISSÃO
COMISSÃO ORGANIZADORA |
COMISSÃO CIENTÍFICA |
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